Dakar: Confira a classificação final de todas as categorias

O Rally Dakar 2019 chegou a seu final. A caravana finalmente regressou a Lima depois de 10 dias de competições com muita areia, pedra e terrenos acidentados. O deserto peruano fez suas vítimas, mas os que resistiram foram coroados. Foram percorridos 359 km entre Pisco e a capital Lima, na edição do Rally Dakar que andou exclusivamente em território do Peru. Não houve alterações significativas da classificação, bastava apenas chegar para concretizar sua posição. O destaque dentre os brasileiros foi a dupla Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, que ficaram com a terceira colocação entres os UTVs. Outras duas duplas brasileiras ficaram entre os dez primeiros na mesma categoria. Marcus Baumgart e Kleber Cincea chegaram em sexto, enquanto Cristian Baumgart e Alberto Andreotti ficaram com a nona colocação. Ainda teve Lourival Roldan que fez dupla com o português Miguel Jordão e terminou em sétimo.

Confira os cinco primeiros de cada categoria do Dakar 2019:

Motos
1º – TOBY PRICE (AUS) – 33h57min16
2º – MATTHIAS WALKNER (AUT) – 34h06min29 (+ 09min13)
3º – SAM SUNDERLAND (ING) – 34h10min50 (+ 13min34)
4º – PABLO QUINTANILLA (CHI) – 34h18min02 (+ 20min46)
5º – ANDREW SHORT (EUA) – 34h41min26 (+ 44min10)

Quadriciclos
1º – NICOLAS CAVIGLIASSO (ARG) – 43h01min54
2º – JEREMIAS GONZALEZ FERIOLI (ARG) – 44h57min31 (+ 1h55min37)
3º – GUSTAVO GALLEGO (ARG) – 45h13min42 (+ 2h11min48)
4º – ALEXANDRE GIROUD (FRA) – 47h04min35 (+ 4h02min41)
5º – MANUEL ANDUJAR (ARG) – 49h40min04 (+ 6h38min10)

Carros
1º – NASSER AL-ATTIYAH/ MATTHIEU BAUMEL (QAT/FRA) – 34h38min14
2º – NANI ROMA/ ALEX HARO BRAVO (ESP) – 35h24min56 (+ 46min42)
3º – SEBASTIEN LOEB/ DANIEL ELENA (FRA/POL) – 36h32min32 (+ 1h54min18)
4º – JAKUB PRZYGONSKI/ TOM COLSOUL (POL/BEL) – 37h06min45 (+ 2h28min31)
5º – CYRIL DESPRES/ JEAN PAUL COTTRET (FRA) – 37h26min57 (+ 2h48min43)

UTVs
1º – FRANCISCO LOPEZ CONTARDO/ ALVARO JUAN LEON QUINTANILLA (CHI) – 42h19min05
2º – GERARD FARRES GUELL/ DANIEL OLIVERAS CARRERAS (ESP) – 43h21min40 (+ 1h02min35)
3º – REINALDO VARELA/ GUSTAVO GUGELMIN (BRA) – 43h24min24 (+ 1h05min19)
4º – CASEY CURRIE/ RAFAEL TORNABELL CORDOBA (EUA/ESP) – 44h51min56 (+ 2h32min51)
5º – RODRIGO JAVIER MORENO PIAZZOLI/ JORGE GABRIEL ARAYA DIAZ (CHI) – 45h29min30 (+ 3h10min25)

Caminhões
1º – E. NIKOLAEV/ E. IAKOVLEV/ V. RYBAKOV (RUS) – 41h01min35
2º – D. SOTNIKOV/ D. NIKITIN/ I. MUSTAFIN (RUS) – 41h27min11 (+ 25min36)
3º – G. DE ROOY/ D. RODEWALD/ M. TORRALLARDONA (HOL/POL/ESP) – 42h36min19 (+ 1h34min44)
4º – F. VILLAGRA/ A. A. YACOPINI/ R. A. TORLASCHI (ARG) – 46h50min43 (+ 5h49min08)
5º – A. LOPRAIS/ F. M. ALCAYNA/ P. POKORA (CZE/ESP/CZE) – 47h01min26 (+ 5h59min51)

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Brasileiros reassumem liderança do Rally Dakar

Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin sobrevivem à sétima etapa e contam com problemas dos rivais para voltar ao topo nos UTVs.

Por Bruno Vicaria/Vipcomm

Depois de comerem o pão que o diabo amassou no dia anterior, Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin reassumiram a liderança do Rally Dakar após terminarem a sétima etapa de 2019, em San Juan de Marcona, na segunda posição e contar com sérios problemas de seus principais rivais.

E olha que eles ainda pararam tentaram ajudar, pelo menos, seus companheiros de Monster Energy Can-Am Team, Gerard Farrez/ Daniel Oliveras, que lideravam a competição e Casey Currie/Rafael Tornabell. Além disso, os russos Sergey Kariakin e Anton Vlasiuk, vice-líderes, capotaram e ficaram para trás, deixando o caminho livre para Varela e Gugelmin – que também tiveram seus problemas, mas em proporção bem menor.

“Larguei e meu pneu furou depois de 400 metros. Fiz uma curva e peguei uma pedra – além de quebrar uma correia. Paramos para ajudar outro competidor, depois outro atolou e tentamos ajudar, mas a corda estourou e seguimos para não perder tempo. Agora que retomei a liderança, espero não perdê-la mais. O carro está bem e isso que importa. Vamos para cima.”, relata Varela.

“Tudo muda de uma hora para outro. Um dia a gente está bravo, decepcionado e no outro nos vemos na frente. Estamos de novo na briga, mesmo com alguns probleminhas. Estamos quatro minutos à frente e faltam três dias, então não tem nada que economizar!”, completa Gugelmin.

Outra boa notícia foi a recuperação de Bruno Varela, que subiu de 20º para 12º no geral após terminar o dia também em 12º. A vitória na etapa desta segunda ficou com Chaleco Lopez/Alvaro Quintanilla, que está exatamente 4min03s atrás dos líderes. Nesta quinta-feira, o Dakar se despede de San Juan de Marcona e volta a Pisco em um trajeto 576 quilômetros, sendo 361 de trechos especiais. Confira abaixo os resultados do dia e a classificação geral.

Resultado da sétima etapa:

1. C. Lopez/A. Quintanilla (CHI/Can-Am), 4h30min8s
2. R. Varela/G. Gugelmin (BRA/Can-Am), a 22min4s
3. R. Piazzolli/J. Diaz (CHI/Can-Am), a 23min8s
12. B. Varela/ M. Justo (BRA/Can-Am), a 1h39min34s

Classificação geral:
1. R. Varela/G. Gugelmin (BRA/Can-Am), 31h33min41s
2. C. Lopez/A. Quintanilla (CHI/Can-Am), a 4min3s
3. R. Piazzolli/J. Diaz (CHI/Can-Am), a 45min26s
12. B. Varela/ M. Justo (BRA/Can-Am), a 24h13min48s

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Dakar 2019 – Etapa 7 (San Juan de Marcona – San Juan de Marcona)

Por Paulo Alexandre / Continental-Circus

O dia de hoje do Rali Dakar, nas dunas à volta de San Juan de Marcona, deu mais um bom dia para Stephane Peterhansel e mau para Sebastien Loeb. O francês da Mini conquistou aqui a sua segunda vitória em etapas neste Dakar ao terminar o trecho com uma vantagem de quatro minutos e 33 segundos sobre Nani Roma, ganhando pelo caminho 12 minutos a Nasser Al-Attiyah. Apesar de tudo, o piloto qatari da Toyota mantém uma liderança de quase meia hora face ao segundo colocado que agora é novamente Peterhansel.

E Peterhansel voltou ao segundo lugar graças ao mau dia de Loeb. O piloto da Peugeot perdeu 28 minutos devido a um problema técnico, caindo agoira para o quarto posto, a 54 minutos de Attiyah. Com isto, Peterhansel, o piloto da Mini, poderá tentar apanhar o piloto da Toyota para o triunfo final.

Nas motos, Ricky Brabec voltou à liderança, apesar de ter sido terceiro na etapa, vencida por San Sunderland. Do outro lado da moeda ficou Pablo Quintanilla, que hoje perdeu mais de 20 minutos para a frente da corrida. Um resultado que fez cair para o quinto posto da geral, e tudo por causa de ele ter aberto a pista, pois ele era o líder à partida desta etapa.

Outros que sofreram hoje foram Matthias Walkner e Kevin Benavides, que também passaram pelas mesmas dificuldades e isso refletiu-se na classificação geral. O homem da Honda tem agora seis minutos e 55 segundos de vantagem para Toby Price, agora o novo segundo classificado. Amanhã, o Dakar vai de San Juan de Marcona para Pisco, no total de 360 quilómetros cronometrados mais 215 de ligação.

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Com muito espírito de equipe, brasileiros superam dia mais difícil do Rally Dakar

Por Bruno Vicaria/Vipcomm

Segunda metade do maior rali do mundo têm dia desafiador, mas turma do Brasil não se deixa ficar na mão: Bruno Varela e Maykel Justo viram “heróis”, salvam Lincoln Berrocal com gasolina, ajudam a desatolar UTV de Cristian Baumgart/Beco Andreotti e todos completam a sexta etapa. Os organizadores do Rally Dakar prometeram um rali difícil e neste domingo essa promessa foi mais que cumprida: a sexta etapa, com mais de 800 quilômetros de extensão, deixou muita gente pelo caminho, mas os brasileiros deram um exemplo: se não fosse um deles, outros dois provavelmente teriam deixado a competição.

Muitas dunas e waypoints complicados, no topo das montanhas de areias mais altas, se mostraram uma provação até para os mais experientes. Os equipamentos, no entanto, foram os que sofreram mais e boa parte deles precisou de reparos para suportarem o domingo. Muitos também ficaram sem combustível e, se ninguém desse uma mão, era fim da linha.

Foi esse tipo de situação que pegou Lincoln Berrocal, o piloto mais velho entre as motos, que foi salvo pelos heróis do dia, Bruno Varela e Maykel Justo. Vítimas de quebra logo no início e bastante atrasados, Varela e Justo viram Berrocal e, sem saberem que ele era brasileiro, pararam para ajudar.

“Foi punk! Hoje foi o pior dia de todos, tanto que um monte de gente abandonou. Hoje senti o peso da idade!”, brinca. “Os primeiros 60 km de dunas foram muito difíceis e no fim fiquei sem combustível. Sorte que fui ajudado pelo Bruno Varela, que parou para me auxiliar sem saber que eu era brasileiro, senão teria dormido no mato”, relatou Berrocal, que foi o 83º do dia está em 89º no geral.

Antes disso, Varela e Justo ajudaram a desatolar o UTV de Cristian Baumgart e Beco Andreotti, que já vinham de pneu furado e correia quebrada pelo percurso. “Foram as dunas mais difíceis. Quebramos três correias e uma delas demorou mais de 20 minutos para trocar, além de um pneu furado e uma atolada, quando o Bruno Varela me salvou. Foi um dia completo. Não esperava que fosse mais difícil”, descreveu Andreotti. “Foi uma guerra! Pra mim e para outros foi o dia mais difícil de todos. Nossa toada está boa”, completou Cristian, décimo na tabela.

Por fim Marcos Baumgart/Kleber Cíncea tombou e perdeu muito tempo, mas conseguiu completar o domingo em 13º com ajuda de Varela e Justo na hora de desvirar o UTV. “Foi um perrengue. Tombamos em um rio seco. Foi uma prova dura e a gente podia ter saído da prova, mas deu certo”, confessou Marcos. “Teve uma parte onde um carro tombou e todo mundo que chegou tentou subir uma área menos íngreme. No nosso caso, tentamos, mas tombamos e perdemos muito tempo. Foi uma especial muito difícil com dunas muito altas e teve um waypoint na duna mais alta possível!”, comentou Cíncea. Os dois estão em nono no geral.

Heróis do dia, Varela e Justo foram 20º na etapa e estão em 21º no acumulado total. Mas isso foi o que menos importou. “Tudo começou quando a gente estava indo bem, passando vários carros fortes. Quebrei algumas coisas no carro dar uma pancada atravessando um cânion. Demos uma ajudada no Cristian e no Beco, que estavam atolado até a tampa. Depois, no fim, de noite, tudo escuro, vi um cara de moto de pé no meio de nada. Encostei, dei umas garrafas de combustível para ele e terminamos mais uma especial. O Dakar é assim, punk!”, diz Bruno. “A gente podia ter terminado muito bem, mas a pancada atrapalhou”, resumiu Justo.

Com ou sem ajuda, todos os brasileiros passaram por algum percalço. Brigando pelo título dos UTVs, Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin não escaparam incólumes. Depois de perderem tempo no primeiro way point, recuperado nos seguintes, Varela e Gugelmin tiveram dificuldades após terem errado o caminho na briga pela vitória, fechando o dia em sétimo e caíndo para terceiro no geral. “Foi um daqueles dias para esquecer, com duas correias quebradas e tempo perdido em um dos waypoints, mas amanhã é outro dia”, conta Reinaldo.”Estava indo bem, me empolguei e acabei errando feio. A gente tinha acabado de passar o russo e estava atrás do espanhol, me empolguei atrás dele e os dois pegaram o caminho errado. Na hora de voltar, escolhemos o caminho errado e perdemos muito”, completa Gugelmin, assumindo a culpa pelo tempo perdido.

Navegando para Miguel Jordão, Lourival Roldan foi nono no dia e estão em oitavo na tabela. A competição prossegue nesta segunda-feira e será realizada nos arredores de San Juan de Marcona mesmo, com um trecho de 387 km, sendo 323 cronometrados.

Resultado do dia UTVs:

1. C. Lopez/A. Quintanilla (CHI/Can-Am), 4h12min08s
2. G. Farres Guell/ D. Carreras (ESP/Can-Am), a 12min31s
3. C. Currie/R. Tornabell (EUA/ESP/Can-Am), a 16s56
7. R. Varela/G.Gugelmin (BRA/Can-Am), a 17min31s
9. M. Jordão/L. Roldan (POR/BRA/Can-Am), a 1h12min52s
11. C.Baumgart/B. Andreotti (BRA/Can-Am), a 1h31min22s
13. M. Baumgart/K. Cincea (BRA/Can-Am), a 1h38min21s
20. B. Varela/M. Justo (BRA/Can-Am), a 2h49min49s

Classificação geral UTVs:

1. G. Farres Guell/ D. Carreras (ESP/Can-Am), a 11min26s
2. S. Kariakin/A. Vlasiuk (RUS/BSP), a 16min56s
3. R. Varela/G.Gugelmin (BRA/Can-Am), a 17min31s
8. M. Jordão/L. Roldan (POR/BRA/Can-Am), a 2h49min19s
9. M. Baumgart/K. Cincea (BRA/Can-Am), a 3h01min58s
10. C.Baumgart/B. Andreotti (BRA/Can-Am), a 3h15min23s
21. B. Varela/M. Justo (BRA/Can-Am), a 22h28min54s

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Dakar 2019 – Etapa 5 (Moquegua – Arequipa)

Por continental Circus.

Na véspera do dia de folga, em Arequipa, Sebastien Loeb foi o melhor pela segunda vez neste rali, apesar de algumas queixas por causa da organização. Entre Maquegua e Arequipa, Loeb tomou a liderança, depois de Stephane Peterhansel se ter atrasado, tendo perdido 28 minutos para o piloto francês. O nove vezes campeão do mundo de ralis bateu Nasser Al-Attiyah por mais de nove minutos, mas quem lidera o campeonato é Peterhansel, com 26 minutos e 28 segundos de avanço sobre o qatari da Toyota. Nani Roma é terceiro na geral, a 34 minutos e 33 segundos, seguido pelo polaco Kuba Przygonski, a 38 minutos e 12 segundos. Loeb passa a quinto, a quarenta minutos exatos.

Nas motos, Sam Sunderland foi o melhor, em vários aspectos. Não só venceu a etapa como ainda ajudou Paulo Gonçalves, cuja prova terminou hoje da pior forma, com uma queda que causou um ligeiro traumatismo craniano e uma fratura na mão esquerda. E lá se foi a maior esperança de um “top ten” português neste Dakar. Os quase onze minutos que perdeu a ajudar o piloto da Honda foram depois compensados pela organização, e acabou por subir ao segundo lugar da geral, agora a 59 segundos do americano Ricky Brabec.

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Etapa Maratona do Dakar prega peça nos brasileiros

Choque com pedra provoca furos em duas das quatro rodas do UTV de Varela e Gugelmin, que caem para quarto no geral; Baumgart e Cincea seguem em sexto.

Começou nesta quinta-feira o maior desafio do Rally Dakar aos competidores na edição de 2019, que vem acontecendo no Peru: a etapa Maratona. Da largada desta manhã até a chegada da próxima etapa, na sexta-feira, os competidores não poderão contar com nenhuma ajuda externa – a rigidez é tanta que se você tocar ou segurar qualquer equipamento do competidor, a competição pode punir ou até excluir o inscrito.

Melhores brasileiros até o momento, Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin sofreram com furos de duas das quatro rodas de seu UTV ao mesmo tempo após chocarem com uma pedra não prevista no percurso. Isso fez com que a dupla, que chegou a liderar durante o dia, caísse para quarto na etapa – mesma posição que agora ocupam no geral, atrás do novo líder Sergey Karyakin, da Rússia, do espanhol Gerard Farrez e do chileno Moreno Piazzoli.

Entre os outros brasileiros que já completaram a prova nos UTVs, Marcos Baumgart/Kleber Cíncea segue firme em sexto no geral, após serem sétimo no estágio do dia, logo à frente de Cristian Baumgart/Beco Andreotti, que ocupam o 11º posto no geral. Lourival Roldan, parceiro do português Miguel Jordão, também segue na competição de forma consistente em sétimo.

Com as duas homocinéticas quebradas no estágio do dia anterior, Bruno Varela e Maykel Justo passaram a noite em claro consertando o carro e partiram sem descanso para o trecho desta quinta. Até as 20h de Brasília, eles haviam completado mais da metade dos 664 quilômetros do dia, sendo 352 de especial, rumo ‘ Tacna.

Nas Motos, que têm a chegada em outra cidade, Tacna, junto com os quadriciclos, Lincoln Berrocal completou a especial em 107º e ocupa a mesma posição no geral, liderado pelo norte-americano Ricky Brabec. Ja Marcos Colvero não completou a especial de hoje e não consta da lista dos que largaram na etapa Maratona.

Nesta sexta, a segunda perna da Etapa Maratona marca o retorno dos competidores a Arequipa. Serão 776 km (345 km de especial) para as motos e 714 km (452 km de especial) para carros, UTVs e caminhões.

Resultado do dia UTVs:

S. Kariakin/A. Vlasiuk (RUS/BSP), 4h23min59s
M. Piazzoli/J. Diaz (CHI/Can-Am), a 14min26s
G. Farres Guell/ D. Carreras (ESP/Can-Am), a 16min08s
R. Varela/G.Gugelmin (BRA/Can-Am), a 26min11s
I. Casale/ A. Aliaga (CHI/Yamaha), a 33min10s
M. Jordão/L. Roldan (POR/BRA/Can-Am), a 43min15s
M. Baumgart/K. Cincea (BRA/Can-Am), a 45min14s
C. Baumgart/B. Andreotti (BRA/Can-Am), a 51min05s
Ainda no percurso: B. Varela/M. Justo (BRA/Can-Am)
Classificação geral UTVs:

S. Kariakin/A. Vlasiuk (RUS/BSP), 14h32min33s
G. Farres Guell/ D. Carreras (ESP/Can-Am), a 11min26s
M. Piazzoli/J. Diaz (CHI/Can-Am), a 30min00s
R. Varela/G.Gugelmin (BRA/Can-Am), a 30min00s
F. Contardo/A. Quintanilla (CHI/Can-Am), 1h08min48s
M. Baumgart/K. Cincea (BRA/Can-Am), a 1h12min13s
M. Jordão/L. Roldan (POR/BRA/Can-Am), a 1h28min51s
C. Baumgart/B. Andreotti (BRA/Can-Am), a 51min05s

Fonte: Vipcomm News.

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WRC RALI AUSTRÁLIA 2018: LATVALA VENCE, TOYOTA CAMPEÃ

Por José Luis Abreu (Autosport)

Jari-Matti Latvala venceu o Rali da Austrália se reencontrando com a vitória, coisa que já não fazia desde o Rali da Suécia de 2017. Numa prova em que esteve sempre no top 3 da classificação geral, aproveitou o fato de Ott Tanak ter cometido um erro para passar para a frente e depois confirmar o triunfo quando o estônio saiu de estrada.

Hayden Paddon cravou a segunda colocação depois de fazer uma prova sem emoções e erros, sem ameaças ao Toyota que liderou quase por completo a prova assegurando o merecido triunfo no Mundial de Construtores. Para o neozelandês, este segundo lugar surge mais de um ano depois da última vez que o tinha conseguido, na Polônia em 2017. Falando em Toyota, a marca japonesa já não conseguia este feito desde 1999, tendo-o conseguido agora, logo no segundo ano após o regresso.

Mads Ostberg veio em terceiro, conseguindo aqui o seu segundo melhor resultado do ano. Aproveitou bem a ordem definida no primeiro dia e cuidou de se manter nas primeiras colocações. Até o último dia de prova, Ott Tanak tinha feito o suficiente para vencer, mas um problema mecânico no cambio e depois uma escapada da estrada num trecho em que choveu muito e encerrou sua esperança de ser Campeão. Chegou a pressionar Ogier, que teve de fazer contas, mas… não logrou exito.

Thierry Neuville já com poucas esperanças de vencer o campeonato se manteve na luta até que uma saída de estrada acabou definitivamente com o sonho. Desta forma, Sébastien Ogier vence o seu sexto título mundial e aquele em que teve – de longe – maior resistência. Basta apenas lembrar que três provas atrás, estava a 23 pontos de Thierry Neuville.

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Campeonato Estadual de Rally de Regularidade 2018 – Rodada dupla, 2 a 4 de Novembro.

folder maria madalena

Está chegando um momento singular no campeonato de regularidade do Rio de Janeiro e ele já tem hora, local e razão. Definir o campeonato quase que de maneira irreversível. E atenção, o negocio parece que vai pegar tanto que até curso de navegação incluso tem e como vocês sabem, não existe almoço grátis.

Maria Madalena é quase como um Santo Graal do mundo Offroad.

Maria Madalena é quase como um Santo Graal do mundo Offroad.

Apesar de um começo primoroso da temporada de 2018 nos desafiadores traçados de MARICÁ/RJ, o Campeonato Estadual de Rally de Regularidade do Rio de Janeiro 2018 não descansou e infligiu aos seus competidores uma dificuldade ainda maior nas etapas seguintes que rolaram em ITAIPAVA/RJ e SÃO PEDRO DA ALDEIA/RJ, sendo essa considerada inclusive um exagero seja em navegação, seja em traçado e desafios a carros e pilotos.

Mesmo carros com Lift e pneu mud encontraram desafios em São Pedro da Aldeia/RJ

Mesmo carros com Lift e pneu mud encontraram desafios em São Pedro da Aldeia/RJ

São Pedro da Aldeia foi um verdadeiro teste para pilotos e navegadores, um mar de balaios e pegadinhas diversas além de certamente um traçado digno de algumas trilhas leves, com a diferença de que cada segundo analisando o obstáculo representava largos passos para fora do pódio. Quanto ao campeonato, seu formato com duas provas por dia e quatro descartes obrigatórios ao final das doze provas do ano, praticamente reduz todo esse esforço para próximo ao ZERO e manter o ritmo é mais do que uma questão de honra e sim de sobrevivência no certame.

Ninguém tem sido poupado e a cada prova o nível de dificuldade aumenta ainda mais.

Ninguém tem sido poupado e a cada prova o nível de dificuldade aumenta ainda mais.

A questão de descarte, continua sendo algo controverso no campeonato, mas Eduardo da Hora capitaneando os esforços e comprometimentos por meio da TROVÃO VERDE, organizadora do rally é enfático: “Vamos manter as regras”, apesar de admitir que de fato mudanças serão feitas para 2019 buscando valorizar as equipes que se empenham em comparecer a todas as etapas. Abaixo, uma rápida análise pode ajudar ao leitor compreender o que vem ocorrendo.

Impressionantes paredões de pedra norteiam um trecho da 4º e 5º etapa do Carioca de Regularidade

Impressionantes paredões de pedra norteiam um trecho da 4º e 5º etapa do Carioca de Regularidade

Seja por terra, seja por "mar" a galera da Graduados esta disputando para valer o direito ao lugar mais alto do pódio.

Seja por terra, seja por “mar” a galera da Graduados esta disputando para valer o direito ao lugar mais alto do pódio.

Na categoria GRADUADOS Marcus Castelan e sua navegadora Roberta Castelan lideram enquanto Bruno Calixto e Paulo Manso ocupam a segunda posição com 31 pontos de diferença da primeira colocação seguidos por Luis Sono e Rosimere Dias em terceiro lugar afastados 38 pontos da segunda colocação. Aplicados os descartes obrigatórios (os quatro piores resultados são descartados), considerando que todas as provas serão realizadas, Marcus Castelan e Roberta Castelan que antes teriam uma vantagem de 31 pontos, literalmente EMPATAM com Bruno Calixto e Paulo Manso!! Os 31 pontos simplesmente explodiram junto com a diferença de Luis Sono e Rosimere dias que de 38 pontos passam apenas para 3 PONTOS para o PRIMEIRO LUGAR!!!

O bicho esta pegando em praticamente todas as categorias, incluindo a consagrada Turismo.

O bicho esta pegando em praticamente todas as categorias, incluindo a consagrada Turismo.

Na categoria TURISMO as duplas Paulo Guerra e Claudio Nicolau de 101 pontos passam com o descarte para 37 pontos, Bruno Soligo e Eduardo Meireles para 30 pontos sendo superado por Carlos Carvalho e Leandro Pereira com 40 pontos. Resumidamente, aplicando os descartes, apenas para fins de comparação, considerando todas as provas até o final do ano o segundo lugar foi superado pelo terceiro apesar de ter corrido todas as provas e seu colega competidor não. Mas regras são regras e não termina por ai.

Uma quantidade progressiva de balaios/pegadinhas deixam as provas na medida para testar os nervos dos competidores

Uma quantidade progressiva de balaios/pegadinhas deixam as provas na medida para testar os nervos dos competidores, mesmo na turismo light que vem repetindo o mesmo traçado das categorias superiores apenas com o diferencial da média de velocidade

A TURISMO LIGHT sem dúvida se mostrou ao longo do período uma das mais disputadas categorias e também está sujeita a benção e maldição dos descartes. André Souza e Pedro Souza de 79 pontos vão para 35 pontos, acompanhados por Marcus Casagrande e Rodrigo Mendonça de 55 para 37 pontos (e que passam para o primeiro lugar!), logo depois Reinaldo Cardoso e Cesar Junior que de 50 pontos passam para 34 pontos, ficando apenas 3 pontos do primeiro colocado!!

"Hail to the king!" - Alexandre Mello e Eric Guedes simplesmente não dão trégua e ocupam o lugar mais alto do pódio em todas as provas realizadas até o momento.

“Hail to the king!” – Alexandre Mello e Eric Guedes simplesmente não dão trégua e ocupam o lugar mais alto do pódio em todas as provas realizadas até o momento.

Por último a UNIVERSITÁRIOS vem flambando no mais puro conhaque as ambições dos competidores. Na última prova realizada, etapa de São Pedro de Aldeia, Alexandre Faria e Eric Guedes tiveram severos problemas ao longo da prova, com direito a quase perderem o para-choque traseiro de seu bólido, além de uma pane elétrica após a premiação que garantiam ao valente Jeep Renegade o lugar mais alto do reboque, mesmo assim mantiveram heroicamente a regularidade de campeões em todas as etapas totalizando expressivos 111 pontos sem contabilizar o descarte e 13 pontos de distância da dupla Marcio Glielmo e Gabriel Petruccelli com 98 pontos na segunda colocação, com sabor de vitória já que também tiveram problemas em seu audacioso Buggy Emis com direito a perder roda traseira e comer literalmente muita, mas muita lama já que apesar de valente o Buggy não faz muita cerimonia de compartilhar um pouco do terreno com os passageiros, tem que ter raça!

"A cabeça do rei em uma bandeja de prata!" - Marcio e Gabriel buscam implacavelmente baixar a guilhotina na sequencia de vitorias de Alexandre e Eric.

“A cabeça do rei em uma bandeja de prata!” – Marcio e Gabriel buscam implacavelmente baixar a guilhotina na sequencia de vitorias de Alexandre e Eric.

Claudio Costa e Fabio Costa em terceiro com 93 pontos e outro bólido tração traseira representando os “Air Cooled” em um charmoso Baja. Não bastasse a pontuação estreita, adicionando o descarte temos em primeiro Alexandre e Eric com 40 pontos, Marcio e Gabriel com 40 pontos e Claudio e Fabio com 37 pontos!! A diferença entre a primeira colocação e a terceira é de apenas 3 míseros pontos.

Lembrando que tudo isso é um “instantâneo” da pontuação, não se pode prever o que irá rolar nas etapas seguintes, porem, demonstra o quanto importante serão as 4º e 5º etapas do campeonato.

E com isso chegamos novamente ao ponto! Um campeonato inteiro convergindo nas cidades de Santa Maria Madalena e Trajano de Morais em uma rodada dupla, dois dias, totalizando quatro provas e um absurdo de possibilidades. Eduardo da Hora parece não se conter quanto ao objetivo de trazer ao Carioca de Regularidade um portfólio infindável de desafios, muito além do que a simples navegação, mas uma experiência completa que envolve inclusive logística e disponibilidade para competir.

Do centro do Rio de Janeiro até Santa Maria Madalena são aproximadamente 260 quilômetros com uma previsão de 3 horas e 40 minutos. A largada será em Maria Madalena e a chegada na cidade vizinha Trajano de Morais que fica a 30 quilômetros de distância, sendo que no domingo as coisas se invertem entre largada e chegada, partida em Trajano e chegada em Maria Madalena. O traçado é desconhecido, como todas as provas, mas notícias do front indicam uma prova “curta” com o objetivo de liberar os competidores para conhecer as cidades porem com um traçado que requer cuidado e atenção como em qualquer prova de regularidade, apesar de ser rico em belezas naturais.

O CAMPEONATO COMEÇA AGORA!

Confira os resultados, agendas e como se inscrever em https://www.rallycarioca.com.br

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WRC Rali da Finlândia 2018 – Uma Vitoria ao estilo Ott Tanak

Finlândia 18 8

Como seria de esperar desde a primeira especial, o estoniano Ott Tanak foi o vencedor do Rali da Finlândia, dominando a prova desde a primeira especial a bordo do seu Toyota Yaris WRC. Tanak finalizou o certame com 32,7 segundos de vantagem sobre o norueguês Mads Ostberg, a bordo do seu Citroen que também conseguiu o seu primeiro pódio do ano. Jari-Matti Latvala veio em terceiro com 35,5 segundos do seu companheiro de equipe.

“Como é que nos podemos reclamar? Foi um fim de semana perfeito para nós. O primeiro dia foi difícil, mas depois disso nós apenas aumentamos nossa diferença. Existe apoio total atrás de nós, acho que é assim que precisa ser feito – quando todos nós trabalhamos juntos. Em termos de o campeonato, vamos ver onde acabaremos”, disse Tanak, na linha de chegada.

Sebastien Ogier, apesar de ter sido apenas quinto, esta feliz por achar que está na direção certa rumo a mais um campeonato, já que Thierry Neuville terminou apenas na nona colocação. “Dei tudo ao longo do fim de semana e não há muito mais que eu possa fazer. O mais importante é que ao menos vamos na direção certa no campeonato”, disse o piloto francês da Ford.

Com apenas quatro especiais faltando, duas passagens por Laukaa e Ruuhimäki, o dia começou com Ostberg atacando firme, tentando recuperar algum do terreno perdido para Tanak, mas ganhou apenas 2,9 segundos em relação ao estoniano. E para piorar, apenas conseguiu uma vantagem de 0,9 segundos sobre Jari-Matti Latvala.

O perigo era tamanho que Latvala acabou por vencer na especial seguinte, fazendo perigar o segundo posto de Ostberg, pois ganhara 1,2 segundos. Tanak foi quinto, perdendo quatro segundos, mas já tinha tudo controlado. E Latvala aproveitou para atacar ainda mais, vencendo na segunda passagem por Laukaa e diminuir a diferença para 2,5 segundos.

Finlândia 18 6

Mas o tira-teima da segunda passagem por Ruuhimäki, a Power Stage, é que decidiu tudo. Tanak venceu na frente de Ostberg por 0,5 segundos e Latvala foi o terceiro, a 0,8. Basicamente os três primeiros do rali, hierarquizados, os mais velozes da prova. Neuville foi o quarto na super-especial, seguido por Ogier, mas o francês levou a melhor sobre o belga na geral.

Depois do pódio, Hayden Paddon repetiu o seu melhor resultado do ano, sendo quarto, a um minuto e 35 segundos, na frente de Sebastien Ogier, a dois minutos e 15, conseguindo passar Teemu Suninen. Elfyn Evans foi o sétimo, a dois minutos e 29 segundos, na frente de Craig Breen, a três minutos e oito segundo, no seu Citroen, e a fechar o “top ten” ficaram os Hyundai de Thierry Neuville e de Andreas Mikkelsen, a oito minutos e 37 segundos.

Após o rali, Neuville continua a liderar com 153 pontos, contra os 132 de Ogier e os 107 pontos de Ott Tanak. O WRC prossegue dentro de três semanas, em terras alemãs, entre os dias 16 e 19 de agosto.

Fonte: wrc / continental circus.

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Vitória de L.Hamilton, recuperação de S.Vettel e muitos acidentes no GP da França

Por Daniel Benício

foto 2 gp

A expectativa era alta para o GP da França, já que a ultima corrida de formula 1 na França tinha acontecido em 2008, com vitória do brasileiro Felipe Massa, e dessa vez a formula 1 voltou em um circuito completamente novo, com muitos desafios e a Mercedes prometendo um forte desempenho graças a sua atualização de motor para essa corrida.

Na largada L.Hamilton não larga bem e S.Vettel tenta ultrapassar porém não consegue e disputa roda a roda com V.Bottas a segunda posição, mas como era de se esperar faltou espaço na primeira curva fazendo que o S.Vettel tocasse na traseira de V.Bottas, ambos ficaram com prejuízo, S.Vettel quebrou a asa dianteira e ainda ganhou uma punição de 5 segundos por conta do acidente e V.Bottas estourou o pneu traseiro esquerdo e os dois foram para os boxes.

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Enquanto tudo isso acontecia muitos carros acabaram misturando tinta com pequenos toques, porém o prejuízo maior ficou para E.Ocon e P.Gasly que bateram e ficaram de fora da prova, ambos pilotos da casa, para a “felicidade” dos torcedores franceses que encararam cinco horas de engarrafamento e viram seus pilotos voltando a pé para os boxes, pelos menos ainda conseguiam torce para o terceiro piloto da casa R.Grosjean que conseguiu apenas uma decima primeira posição.

Para resolver essa bagunça toda da primeira volta, o safety car foi acionado e ficou até a volta 5 quando tudo já tinha voltado ao normal. A emoção da corrida ficou por conta da corrida de recuperação de S.Vettel e V.Bottas que vieram ultrapassando carros após carro, porém foram ultrapassagens sem dificuldades, já que nenhum piloto ofereceu alguma resistência as ultrapassagens.

No final da corrida quando já estava todo mundo pensando na bandeira quadriculada, K.Raikkonen e D.Ricciardo disputaram a terceira posição para dar aquela emoção nas voltas finais, com o finlandês levando a melhor e conseguindo colocar a Ferrari no pódio. Enquanto tudo isso acontecia L.Hamilton liderava de ponta a ponta para conquistar a sua vitória de número 65 na carreira e recuperar a liderança do campeonato.

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