Pelo visto algumas coisas estão quentes no porão. Não é de hoje que a Confederação Brasileira de Automobilismo é criticada entre pilotos e equipes de ponta, seja pela costumeira ingerência, seja pela completa inaptidão em exercer sua principal função, isso talvez explique a postura “exagerada” de Cacá Bueno na ultima etapa realizada da Stock Car, ocorrida em Ribeirão Preto/SP. E ele não estava só… Afinal de contas, Rubens Barrichello chegou a declarar publicamente que “chegou um momento de mudança”.
Alem disso a própria impressa não poupa criticas a CBA que de forma truculenta simplesmente expulsou de uma área permitida o acesso a impressa o desabafo de Cacá Bueno que foi muito alem de uma simples não bandeirada final que não recebeu, sim, novamente em uma prova importante, se não uma das principais hoje realizada no Brasil a CBA conseguiu o feito de “não finalizar a prova”.
Conforme Renan Couto do portal Warm Up: “Chamou a atenção a revolta de Cacá Bueno no rádio depois da primeira corrida, que ele venceu, mas não recebeu a bandeirada por um erro da equipe de sinalização. O pentacampeão disparou contra os “imbecis” da CBA. E a equipe RC prometeu recorrer da exclusão de seus pilotos do resultado da primeira corrida depois que o time, fazendo uma interpretação diferente do regulamento, trocou pneus no intervalo das duas corridas acreditando que poderia largar do box.
E as criticas não terminam por ai: – Os caras são uns imbecis. Como sempre, na CBA, são um bando de imbecis – desabafou Cacá pelo rádio, quando ainda estava no carro. A fiscal responsável por dar a bandeirada quadriculada estava com uma placa de “última volta” na outra mão, o que causou confusão entre os pilotos. Sem saber se a corrida tinha chegado ao fim ou não, o líder da prova deu mais uma volta no circuito de rua montado no município paulista.
A postura da CBA (como de costume) foi imputar de forma “velada” (Já que não assumiu o erro) a responsabilidade a uma VOLUNTARIA que esta ali por amor ao esporte e que chorou muito quando percebeu o erro QUE A ORGANIZAÇÃO A INSTRUIU A COMETER. Nos autofalantes do autódromo só se escutava uma URGENTE chamada ao pódio que de tão enfática demonstrou que o único objetivo era tirar Cacá Bueno de dentro da cabine da direção de prova, entregar logo o premio e dar o assunto por encerrado.
Alem disso, Max Wilson e Ricardo Maurício foram excluídos do resultado da primeira corrida deste domingo (5) em Ribeirão Preto depois que a equipe RC fez uma interpretação diferente do regulamento. Rosinei Campos prometeu recorrer da decisão dos comissários. Diz o regulamento geral da categoria que é proibido reabastecer ou trocar pneus no intervalo entre as baterias de uma rodada dupla. Os carros que cruzam a linha de chegada devem retornar ao grid de largada e lá permanecer em regime de Parque Fechado.
Há, no entanto, um outro item que diz que o piloto que decidir entrar no box após a bandeirada deverá começar o complemento da etapa largando do pit-lane.
Tal item implica que um piloto pode, sim, entrar nos boxes para fazer reparos após o fim da primeira corrida. Esta foi a interpretação de Rosinei Campos, chefe da equipe RC, que terminou a prova 1 com Ricardo Maurício em quarto e Max Wilson em sexto.
No fim, o de sempre. Nenhum “mea culpa” por parte da CBA, uma voluntaria responsabilizada e a sensação de que a CBA interpreta o fato de ter dado um trofeu a Cacá Bueno, encerra a questão.